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SEDENTARISMO INFANTIL CAUSA AUMENTO DE DOENÇAS EM CRIANÇAS

De 1970 até os dias atuais, a obesidade infantil saltou de 11 milhões para 124 milhões de indivíduos na faixa de 5 a 19 anos. A oferta massiva de alimentos industrializados aliado a falta de atividade física  trouxe uma elevação no índice de peso de crianças e  jovens em  todo o país

Entre tantos assuntos que ganham destaque em todo mundo, está a dificuldade da prática do exercício físico associada a uma vida diária com uma  alimentação de qualidade entre os jovens de todo país é uma preocupação a mais presente nas novas gerações. Uma ameaça silenciosa encontrada em números surpreendentes. Segundo um estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS), no Brasil, 9,4% das meninas e 12,7% dos meninos estão obesos.

A falta de exercício, associada aos hábitos sedentários e o acesso a alimentação calórica, favorece o aumento da obesidade. O estudo verificou que da década de 1970 até a atual, o índice de obesidade cresceu de 0,7% para 5,6% entre garotas, e de 0,9% para 7,8% em meninos. Dentro desse quadro, entra o estudante Gustavo dos Santos Anjos (12), pesando aproximadamente 60kg, ele ultrapassa o limite de peso para sua idade. Há 1 ano treina Jiu-Jitsu no CT Pássaro X.

Para ele é um desafio seguir a alimentação correta e evitar o consumo de salgados e refrigerantes, “gosto de alimentos que me satisfaçam, refrigerantes, hambúrguer, lasanha são os meus preferidos, sei que estou errando, mas é difícil não consigo evitar.”

Para a mãe do menino Gustavo, a dona de casa Lindalva Anjos (48) cortar esse tipo de alimentação foi um dos pontos estratégicos, “parei de comprar uma boa parte dos alimentos industrializados, e passei a aderir ao natural. Se não tomar cuidado hoje, os desafios serão maiores no futuro, por isso eu supervisiono de perto a alimentação dele e incentivo a vinda para o Centro de Treinamento PássaroX”. Conta

O educador físico e professor do Centro de Treinamento CT Pássarox, Vanderson Gonçalves (29) leva em consideração que o trabalho com criança precisa ter diferencial para atraí-las nas atividades, “é preciso trabalhar com dinamismo e tirar a imagem negativada do esporte. A nossa missão é auxiliá-las para que possam estar mais ativas nas brincadeiras lúdicas e na vida física. Tentamos usar as técnicas do Jiu-Jitsu para cada biótipo corpóreo”. Na esfera kids, a academia atua com jovens dos 4 aos 16 anos.

 

A psicóloga Sheila Germania, da Clínica Afetus, enfatiza antes de tudo é essencial que os pais não matriculem suas crianças em diversas atividades. O metabolismo infantil é diferente do adulto e isso pode cansá-lo mais facilmente.
Para que a criança desenvolva interesse por uma atividade física ou por algum esporte, é necessário explicar para ela que tais práticas podem mantê-las longe da obesidade infantil decorrente do sedentarismo, especialmente nos dias de hoje, onde a preferência por tablets, videogames e celulares fazem com que as crianças passem muito tempo sentados.
Sheila ressalta ainda, “além disso poderá ensiná-la ainda que através do esportes, doenças da vida adulta podem ser prevenidas, e elas podem ter um melhor desempenho escolar, já que a prática de exercícios físicos melhora o nível de concentração e reduz o estresse.
A criança aprende sempre pelo exemplo. Por isso a melhor forma de incentivo é a prática exercida pelos pais, e principalmente em conjunto com a família. Atividades como caminhadas, passeios ciclísticos, pular corda, são excelentes formas de apresentar a atividade física como fator de promoção de saúde física e mental na vida da criança.

A dona de casa Edleuza da Rocha (37) que é mãe da estudante Raica Rocha (11), garante que  a prática de exercício físico associada a mudança na alimentação é fundamental, para que doenças graves como as diabetes não se desenvolvam, “podemos comer dentro dos limites. No caso dela, preferi que a nutricionista desativasse todoos tipos que trouxessem malefícios.”

Para a estudante Raica que faz aula de Ballet no Espaço Ilma Costa(núcleo Catu-Ba) não foi uma missão tão fácil, “apesar dos sabores das comidas prejudiciais, eu tinha um foco, e a partir disso fui substituindo gradativamente. Mudar é preciso, para garantir um equilíbrio”. Destaca.

A professora de ballet do espaço Ilma Costa, Priscila Cerqueira, afirma que se alimentar meia hora antes de entrar na aula e gastar energia, é bacana ingerir alimentos com uma fonte maior de carboidratos. A estimativa de gasto calórico para uma hora de aula no ballet é de 350 kcal”. Ela ainda ressalta que a aula de ballet é válida para qualquer peso sem o estereótipo de ter o corpo dos sonhos, “para quem segue na carreira, é preciso atender as necessidades do que se pede. O correto é manter a saúde através da boa alimentação e da prática de aulas.”

 

Contatos do Espaço Ilma Costa: (71) 99995-6566 / (71) 99638-0541

Contatos do Centro de Treinamento da PássaroX: (71) 99621-3016 / (71) 99914-2249

Clínica Afetus: (71) 99958-5850