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Oficina Municipal de Dança do Ventre finaliza suas atividades com apresentação especial para o público catuense

Professora ao centro Jéssica Souza, e as alunas da Oficina Municipal de Dança do Ventre

As aulas de dança do ventre realizadas na casa da cultura de Catu, entraram em recesso na última quinta-feira(13) e terá o seu retorno nos segundo mês de 2019 e as interessadas já podem se inscrever

Nessa quinta-feira (13), as alunas da dança de ventre, se reuniram na casa da cultura de Catu, para comemorar o fechamento do ciclo de 2018; o evento contou com uma plateia composta por parentes das dançarinas e admiradores do ritmo apresentado.

A ‘Dança do Ventre’ é de origem oriental, cujo surgimento exato em termos de localização histórica e geográfica é desconhecida. Ou seja, não se sabe ao certo onde e nem quando se originou. A literatura histórica sobre este assunto é escassa e duvidosa. Há poucos documentos e registros que atestam o passado histórico dos passos dançantes e ritmo devido à dificuldade de encontrar informações confiáveis, surgem diversas interpretações, teorias e hipóteses.

Professora de Dança do Ventre Jéssica Souza

A professora, Jéssica Souza, formada em dança pela UFBA, que dar aulas na Casa da Cultura gratuitamente, falou um pouco sobre a polêmica em torno do surgimento da dança: “são muitas as versões e contradições. Uma das hipóteses mais aceita é que ela tenha se originado no Antigo Egito vindo de rituais ligados à fertilidade da terra e da mulher. Há quem diga que ao dançarem as mulheres também se preparavam para serem mães, já que a movimentação da dança ajuda a fortalecer a região pélvica, facilitando o parto. Quando os árabes invadiram o Egito, eles se apropriaram  e a disseminaram-na para o resto do mundo”. Pontuou.

Sobre os benefícios da prática dançante, Jéssica enfatizou: “além de trabalhar a sensualidade, a dança do ventre faz bem para o corpo e para a mente da mulher. Por trabalhar toda a estrutura corporal através dos passos, ela é considerada uma ótima opção para mulheres que não gostam de frequentar a academia, mas também não querem ficar sem praticar uma atividade física. Os movimentos na região do abdômen, mais precisamente na região do ventre, fortalecem e tonificam os músculos. Também proporciona maio flexibilidade ao corpo, promove a reeducação postural, ajuda a modelar as pernas, braços, cintura, quadris, costas e glúteos, aumenta a capacidade cardiorrespiratória, a ativação da circulação sanguínea, melhor funcionamento do aparelho digestivo, dos rins e órgão sexuais. Entra na lista ainda o alívio das dores no corpo e nas articulações, da prisão de ventre e dos sintomas da menor pausa”. Destacou.


Adenilza Sena, 53 anos, aluna

Adenilza Sena, 53 anos, uma das alunas que se apresentou no evento, ressaltou; “eu participo desde o início do ano, e venho notando melhoria em tudo na minha vida. Me tornei mais mulher, mais feminina,eu perdi 5 kg só com essa dança, nós formamos um grupo unido, e quem não vem, só tem a perder”. Ressaltou.


Sueli Borges, 59 anos, aluna

Sueli Borges, 59 anos, fez questão de falar como a dança contribui para sua vida: “participo das aulas há sete meses, o alongamento, os movimentos me ajudaram muito, na postura principalmente, sem falar na minha autoestima, elevou bastante”. Relatou a aluna.

Três gerações unidas em torno da dança: mãe, filha e neta

As aulas de dança do ventre foram finalizadas, mas retornarão em Fevereiro de 2019, quem tiver interesse em se matricular.  É só se dirigir a casa da cultura, falar Marizete, responsável por esse setor, preencher a ficha.

 

Redação