Esporte

O que esperar dos novos técnicos da dupla Ba-Vi?

Bahia e Vitória estão de comandantes novos. Alexandre Gallo e Jorginho têm missões diferentes a frete do Vitória e Bahia. Enquanto um precisa elevar a moral e o futebol do time, o outro precisa manter o bom futebol deixado pelo antigo técnico.

Já meio da temporada e o pior para qualquer time é a troca do comando técnico. É ruim para os jogadores, para o planejamento do clube e que pode custar caro no fim da temporada. Como é de costume aqui no Brasil, se o time não vai bem, o primeiro é cair é técnico. Seja por pressão da torcida e dos conselheiros, seja pelos resultados não alcançados dentro de campo.

O Vitória parece que veio para 2017 para brincar com o torcedor e mostrar como o planejamento errado e equivocado pode ser determinante para o resultado do time dentro de campo. O rubro-negro manteve o técnico do ano passado, Argel Fucks, na primeira parte do ano. Mesmo com um dos melhores aproveitamentos, a eliminação na Copa do Nordeste custou o cargo do técnico gaúcho.

Gallo chega com a missão de tirar o Vitória da zona de rebaixamento. Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press

Sai Fucks, entra Petkovic, que já o novo diretor. Mais uma prova da falta de planejamento da direção do Vitória. Bastaram mais três jogos, nenhuma vitória na Série A, e lá vem mais um técnico para a Toca do Leão: Alexandre Gallo. Desde que saiu da coordenação técnica das categorias de base da Seleção Brasileira, não vem acumulando boas passagens por onde passou. Vale a torcida para que o Vitória saia da situação que se encontra o mais rápido possível. Se não sair, o torcedor pode colocar o rebaixamento na conta da presidência do clube.

O Bahia vive uma fase diferente. Campeão da Copa do Nordeste, o tricolor, apesar das duas derrotas no Campeonato Brasileiro, tem mostrado em campo que pode seguir crescendo na competição e não ficar por perto da zona do rebaixamento. O desempenho do time estava agradando, tanto que o Internacional, de Porto Alegre, não pensou duas vezes em mudar seu técnico e tirar Guto Ferreira do Bahia. Havia uma possibilidade de comandante ficar no tricolor, mas o sentimento e a ligação de Guto com o time gaúcho pesou na decisão.

Jorginho estreou com o pé direito no comando do Bahia. Foto: Felipe Oliveira/ECBahia

Sai Guto, entra Jorginho. No primeiro teste do novo técnico, uma vitória convincente contra o Atlético-GO, na Arena Fonte Nova. Na sua coletiva, Jorginho confirmou o bom ambiente e a qualidade do trabalho realizado por Guto. É evidente que o ambiente favorece para quem está chegando, mas a pressão não será menor para o novo técnico tricolor. O torcedor não vai aceitar um rendimento pior do que era apresentado na era Guto Ferreira.

As apostas estão feitas. O torcedor precisa ter paciência com seus novos treinadores. O Vitória segue pagando pela sua falta de planejamento e o Bahia pagou pela falta de planejamento de outra equipe.

Redação