O que é sexo tântrico? Entenda o que é e saiba mais sobre a vivência de Sheila Mello que viralizou nas redes com o assunto que é tabu
Eterna Loira do Tchan esteve em um retiro onde desenvolveu técnica.
O Tantra frequentemente está entre os assuntos mais comentados nas redes sociais quando experiências tântricas, como massagens e sexo, são falados publicamente por celebridades ou influenciadores. Nesta quinta-feira, 23, a dançarina Sheila Mello compartilhou um pouco de sua experiência em um retiro tântrico e despertou a curiosidade de seus seguidores. Você sabe o que é o Tantrismo?
Em publicação no Instagram, a ex-É o Tchan definiu: “É uma experiência muito potente. Infelizmente, é um tabu, as pessoas não conhecem os seus corpos, elas acabam delegando o seu prazer para outras pessoas e é uma pena. Vou investigar o meu caminho. O meu caminho é esse, de descoberta e empoderamento”.
Para entender sobre o assunto, O POVO conversou com Pramod Oyama, médico que estuda formação em Tantra, meditação, bioenergética, homeopatia, medicina chinesa e experiências somática.
De acordo com o profissional, Tantra é uma filosofia baseada no hinduísmo (religião indiana) que considera a energia sexual uma ferramenta básica de autoconhecimento e conexão pessoal. Faz parte do Tantrismo a busca pelo kundalini, energia sagrada da vida por meio da experiência sexual.
As experiências tântricas agem em busca de despertar em uma pessoa o autoconhecimento, o entendimento do próprio prazer, das próprias emoções, das próprias dores. Para alcançar esse ponto, existem duas vertentes do Tantra: a vermelha e a branca.
As vertentes do Tantra
O Tantra Vermelho alcança a iluminação divina e a espiritualidade da filosofia na qual a se baseia o Tantrismo por meio do contato sexual direto. Já a vertente apelidada de “Branca”, usa de outras ferramentas – como a ioga e a respiração – para controlar a energia sexual e chegar ao prazer.
Pramod Oyama ressalta que a filosofia busca, por meio do controle da energia sexual, permitir que uma pessoa “seja quem ela quer ser” ou “quem ela é” de fato. “O Tantra não é sobre sexo, mas passa por isso também”, diz o especialista.
“O meu jeito de ver a massagem tântrica é como uma ferramenta. É fazer com que a pessoa aprenda a ter prazer por ela própria, como um caminho de empoderamento”, destaca.
Oyama explica ainda que uma massagem tântrica não envolve necessariamente o toque a órgãos geniais, que esta decisão é consensual entre o massagista e quem recebe o tratamento. Segundo ele, a filosofia age no campo da sensibilidade, como uma meditação para vivenciar o próprio prazer.
Fonte: Correio da Bahia