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Noite de gala promovida pelo Ballet Ilma Costa no Espetáculo ‘A Criação’

Sensação de dever cumprido na apresentação de ‘A Criação’, depois de semanas ensaiando, além de sonhos que brotam mediante a conclusão de mais um Espetáculo do Ballet Ilma Costa

Graça, profissionalismo e beleza. Foi desse jeito que a escola de Ballet Ilma Costa, apresentou mais um de seus espetáculos, na noite do último sábado, 25, no Clube Cepe-Catu. A Criação, foi encenado por alunos de todas as idades, desde os mais novos aos mais experientes, que apresentaram uma sequência de danças contado a história sobre como a Terra foi criada, sob a visão da teoria criacionista, descrita na bíblia, livro em que os cristãos pautam sua vida e suas crenças.

A plateia estava mais lotada que o espetáculo anterior, resultado de um trabalho que a cada ano fica mais conhecido, pelo compromisso com excelência que o corpo de bailarinos tem. Familiares dos alunos marcaram presença e foram prestigiar o evento que de tão aguardado, já faz parte do calendário catuense.

Os pais de Lara Beatriz de Almeida, Francine Lago e Franklin Oliveira, são um exemplo disso. Eles se emocionaram ao ver a pequena se apresentar: “ela faz ballet há um ano e eu amo, é muito lindo ver ela dançar, a empolgação, o comprometimento dela. O pai baba”, conta Francine. “Eu fico maravilhado vendo ela dançar”, conta o pai da menina.

 

 

A aluna veterana Stefanie Oliva, que faz ballet há 11 anos, arrancou sorrisos e encheu a mãe de orgulho. “É maravilhoso ver minha filha em mais um grande evento como esse. É gratificante e muito emocionante ver que ela escolheu esse caminho, e está se dedicando arduamente, para alcançar os objetivos almejados de se tornar uma bailarina profissional”, conta Ana Deise Oliva.

 

 

Apesar de ser a maioria, as mães não foram as únicas que acompanharam os filhos no evento dançante. O pai de Sara Reis Dantas, Cristiano Reis, fez questão de prestigiar mais uma apresentação da filha, que já pratica o Ballet desde os três anos. “Não é o primeiro espetáculo do qual ela participa, e é muito emocionante, gostei muito do que ver as danças, a execução de cada uma foi fantástica”, conta.

O tema do espetáculo, ‘A Criação’ foi escolhido pelo diretor da escola, Juliano Costa, que pontuou:             “superou todas as expectativas. É sempre uma grande alegria, porque a gente projeta, sonha, pesquisa e depois de realizado, a gente se sente recompensado. Cada ano é uma satisfação diferente”, conta.

As expetativas superadas é atribuída ao nível técnico que os alunos já possuem, facilitando o andamento do espetáculo e qualidade do mesmo, como afirma Ilma Costa, uma das proprietárias, de quem a escola leva o nome: “os bailarinos de Catu estão se especializando tecnicamente, eles têm experiência de palco. Alguns já trazem esse traquejo, de ir para o Jorge Amado (Salvador-Ba), dançar desde do início  do núcleo Catu, há oito anos atrás, quando não fazíamos espetáculos aqui. Sendo esses alunos veteranos, importantíssimos para auxiliar os mais novos, impactando significativamente no desenvolvimento do trabalho.”

Os próximos espetáculos já estão sendo planejados e as ambições dos são altas. É o que conta a professora responsável pelo núcleo em Catu, Priscila Cerqueira. “Queremos conseguir melhorar a estrutura de camarim, porque o número de alunos tem crescido a cada ano.  E também os níveis técnicos de cada um deles”. O sucesso do espetáculo foi fruto de trabalho intenso, ensaios durante as aulas, e de extras marcados, por isso Priscila fez questão de agradecer; “queremos agradecer aos pais, que investem nos filhos e acreditam no nosso trabalho, e principalmente aos alunos pelas horas de dedicação. Sem eles não haveria grandes apresentações como essa”, finaliza.

A Escola Ilma Costa já existe há quase 15 anos e, em Catu há oito. Tudo começou do espaço Marion Esthetique, no centro comercial da cidade catuense.  De lá, os alunos já partiam para se apresentar em espetáculos nacionais e internacionais. O primeiro evento da escola foi realizado no espaço Estação, atual Daggas, depois a necessidade de um local maior maior para as apresentações, fez com que se buscasse outros lugares. Por fim acabou levando ao Clube Cepe, onde atualmente os espetáculos são realizados.

O trio bailarinos Juliano, Ilma  e Priscila, tem um desejo e um pedido as autoridades locais: “ um teatro. Hoje Catu tem a um corpo de Ballet que não tem deixado nada a desejar para as escolas existentes pelo Brasil a fora. A gente investe em capacitação, tanto para equipe de professores como para os alunos. O que precisamos mesmo, é de um teatro que com certeza como o esporte, vai projetar a cidade para o cenário cultural nacional. Tenho certeza que um equipamento assim, vai impulsionar a economia local, porque será utilizado por artistas de toda região metropolitana, também do Agreste e recôncavo baiano. É um sonho nosso. Fora que acredito que arte forma cidadãos comprometidos com bem-estar social, que com certeza vão contribuir para uma sociedade melhor”, pontuou Ilma Costa.

 

 

Edição de Texto, Produção e Fotografia Donaire Verçosa

Reportagem Carla sousa

 

Redação