Jerônimo chama ex-prefeito de “caroneiro” e diz que “todas as grandes obras em Salvador foram feitas por Rui Costa”
O pré-candidato ao Governo do Estado do time de Lula na Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), garantiu que vai ampliar os investimentos em educação e assistência estudantil, a partir de 2023. Ex-secretário da Educação na segunda gestão do governador Rui Costa, Jerônimo foi responsável por executar o maior programa de infraestrutura escolar da história da Bahia, com mais de R$ 4 bilhões aplicados em novas escolas em todo o estado.
Na quarta-feira (20), o petista destacou outros números que comprovam a eficiência de sua gestão na pasta, a exemplo das mais de 100 mil vagas de educação profissional ofertadas e da universalização da coordenação pedagógica em todas as escolas da rede estadual. “Nós estamos fazendo muito e temos que fazer ainda mais”, afirmou em entrevista à Rádio Interativa FM, de Mutuípe.
Críticas a ex-prefeito
Jerônimo também destacou que, atualmente, o Governo do Estado é responsável pela educação de 70 mil jovens que, por lei, deveriam estudar em escolas municipais de Salvador, mas estão em colégios da rede estadual. Ele também criticou a atuação do ex-prefeito da capital baiana, que “não fez nenhuma creche que o Governo Federal ofereceu na gestão da ex-presidente Dilma”.
“Ele vive dizendo que quer fazer pela Bahia o que fez por Salvador. Deus livre a Bahia de ter um governador que não cuida da educação e que não cuida da periferia”, criticou Jerônimo, que tem o apoio de Rui e do senador Jaques Wagner. De acordo com o petista, “todas as grandes obras em Salvador foram feitas pelo Rui Costa, pelo nosso governo. Não foram feitas pelo ex-prefeito, que fica querendo pegar ponga. Ele é caroneiro”.
Jerônimo, que também foi secretário estadual do Desenvolvimento Rural e secretário nacional do Ministério do Desenvolvimento Agrário, lembrou que o ex-prefeito de Salvador ameaçou dar uma surra no Lula. Agora, visando objetivos eleitorais, “ele quer pegar carona no Governo do Estado, quer pegar carona no nome do Lula e isso não é correto na política”, concluiu.
