Irmã de PF morto em Valéria faz relato emocionante: “destruída por dentro”
Em relato emocionante nas redes sociais, a irmã do policial federal morto durante uma operação na manhã dessa sexta-feira (15/09), no bairro de Valéria, em Salvador, destacou a falta que Lucas Caribé Monteiro de Almeida fará à família e relembrou os últimos momentos do agente com seu afilhado e sobrinho.
“Farei seu cabecudinho lembrar todos os dias de você, meu amor. Do tamanho desse amor que você tinha por ele. Estava curtindo tanto ser dindo né? Antes de ontem você estava aqui no prédio com ele, no carro da polícia, brincando de ligar a sirene, os dois rindo muito… Quando podia pensar que seria a nossa despedida, meu irmão?”, iniciou o texto.
“Neste momento eu estou destruída por dentro. Tiraram de mim, de forma tão brutal, a minha base forte, a minha razão. minha sensatez da vida. Meu irmão eu prometo que vou trabalhar a minha espiritualidade para tentar aceitar isso e lhe permitir descansar em paz, mas a saudade está me quebrando no meio”, escreveu por meio de sua conta no Instagram.
“Eu te amo pra sempre e, como te disse ontem, prometo lhe honrar cuidando dos nossos… Prometo que minha missão de vida não será mais ser uma mãe maravilhosa para Peu, mas também uma filha exemplar como você era para nossos pais. Eu nem acredito que não vou te ver hoje, que seria nosso dia de encontro. Te amo, mano. Saudade eterna de você. Até breve. Vamos nos reencontrar ai em cima”, finalizou
O policial federal Lucas Caribé Monteiro de Almeida, de 42 anos, morreu durante a megaoperação ‘Fauda’, conduzida pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) da Polícia Federal e da Secretaria da Segurança Pública da Bahia, no bairro de Valéria, em Salvador, na manhã de sexta-feira (15/09).
Além de Caribé, outros dois policiais foram baleados. Quatro suspeitos morreram durante a troca de tiros. O quinto envolvido na investida foi localizado na madrugada deste sábado (16/09), em Mirantes de Periperi.
Na Polícia Federal desde 2013, Caribé era lotado no Grupo de Pronta Intervenção (GPI) da Bahia, depois de iniciar a carreira na Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio e ao Tráfico de Armas (Delepat), no Pará. Ele também atuou na Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE/PA) e a Superintendência Regional da Polícia Federal na Bahia, sendo lotado, inicialmente, no Núcleo Especial de Polícia Marítima (Nepom).( AS inscrições são do Informe Baiano)
f