Famílias estão optando mais por gatos do que por cães, aponta pesquisa
Na hora de escolher um pet, muitas famílias estão optando por gatos a cães. Isso é o que aponta uma pesquisa do Instituto Pet Brasil (IPB). Segundo o estudo, em 12 meses, houve um aumentot de 6% no número de gatos em lares brasileiros.
Segundo o estudo do IPB, a preferência pelos gatos tem influência do estilo de vida das pessoas, que podem lidar com rotinas corridas ou casas e apartamentos cada vez menores.
O número de gatos em residências brasileiras tem aumentado a uma taxa superior à dos cães. Segundo o censo mais recente da área, em 2021, o país tinha 27 milhões de gatos domésticos, enquanto em 2020 eram 25,6 milhões. A taxa de adoção de felinos também cresce mais rapidamente do que a de cães: 6% contra 4%. São mais de 27 milhões de felinos entre as famílias do país. Esse fenômeno não é exclusivo do Brasil. Nos Estados Unidos, há 58 milhões de gatos, que estão em 25,4% dos lares. Na Europa, os gatos lideram: 26% das casas com animais de estimação têm um gato, contra 25% que têm cães. A população felina no continente ultrapassa os 110 milhões de animais.
O número de cães também aumentou, mas segue menor, com 4%.
Como qualquer proprietário de gato pode confirmar, essa popularidade tem explicação. Existem diversos motivos para escolher um gato como companhia. Eles exigem pouco cuidado: não precisam de passeios, fazem suas necessidades na caixa de areia sem muito treinamento e se adaptam bem a espaços fechados. São afetuosos, se apegam aos donos e gostam de brincar — com caixas, luzinhas, fitas, bolinhas e outros objetos que estão ao alcance de suas patas. Embora possam ser temperamentais, estranhar as visitas ou ter o hábito de acordar à noite para comer ou correr pela casa, basta que se aconcheguem no colo para que esses pequenos inconvenientes se tornem insignificantes. “Eles interagem bem, mas têm personalidade própria e são menos carentes do que os cães”, afirma Nelo Marraccini, presidente do conselho consultivo do Instituto Pet Brasil. “São animais perfeitos para as cidades que se tornaram mais verticais.” Com informações do Mais Goiás e G1.
