Esposa de influenciador digital preso em Catu envia nota sobre o caso exercendo direito de resposta
O influenciador foi preso em uma operação conjunta dos órgãos competentes em junho; entenda o caso.
Após polêmicas nas redes sociais e diversas matérias em sites baianos, a esposa Luana dos Santos Souza e equipe de advogados de Geovane de Souza Santos envia nota sobre posicionamento do mesmo no caso de não cumprimento de medida protetiva a vereadora Eliege Santana, que denunciou ao Ministério Público-MP, onde alegou ofensas, agressões verbais, intimidação.
NOTA À IMPRENSA
A família de Geovane Souza dos Santos, acompanhada da Equipe Jurídica que acompanha o caso, vem a público esclarecer alguns pontos a respeito das recentes notícias veiculadas na imprensa:
1 – Quanto a matéria veiculada na TV BAND Bahia, esclarecemos que Geovane não é amigo, colega ou familiar do susposto indivíduo que se passou por advogado e foi autuado. Ademais, ninguém da família solicitou apoio desse indivíduo e nem o próprio Sr. Geovane; Veja esse caso aqui!
2 – O Sr. Geovane encontra-se assistido por advogados regularmente inscritos nos quadros da OAB desde que foi decretada sua prisão;
3 – O Sr. Geovane NÃO foi condenado por nenhum crime dos quais está sendo imputado e no curso do processo criminal, em homenagem aos princípios constitucionais do contraditório e ampla defesa, terá a oportunidade de esclarecer e se defender de todos os fatos que lhe são imputados.
3 – O Sr. Geovane encontra-se preso preventivamente desde 18/06/2024 e está aguardando análise de recurso que busca reestabelecer sua liberdade.
4 – No mais repudiamos qualquer pré-julgamento do caso realizado por setores da imprensa e afins;
5 – Por fim, renovamos nossa confiança na seriedade do Poder Judiciário, para que tudo seja esclarecido e que seja oportunizada a ampla defesa e contraditório do Sr. Geovane como medida de Justiça.
Atenciosamente,
Família e Equipe Jurídica do Sr Geovane Santos de Souza.
Vale ressaltar que:
A Revista Catu Acontece mantêm contato com as autoridades e tem compromisso com a verdade e imparcialidade, e em nenhum momento se omitiu de conceder o espaço para fala do acusado em questão, apenas primeiro houve acusações verbais de parcialidade inclusive por meio do instagram @catu.acontece para que somente agora, nos fosse enviada uma nota oficial.
Mais uma vez nos colocamos à disposição para publicar posicionamento de todas às partes, como manda o bom Jornalismo.
A Catu Acontece, Sua Revista Eletrônica, é feita por uma mulher de família catuense, que tem compromisso com as causas femininas, que visam resguardar o direito da mulher, e não pode se esquivar de noticiar casos que envolvam acusações e ofensas a quaisquer vítima do gênero feminino.
Também ainda em tempo, prestamos nossa solidariedade a família do influenciador, por se tratar na nossa compreensão da parte frágil em questão, sendo esposa e filhos expostos pela repercussão do caso.
Abaixo segue algumas ofensas ao trabalho da revista que busca o compromisso e respeito às partes.
Entenda o caso
Na primeira quinzena de maio deste ano, a decisão do MP pede que “se cumpra conforme requerido pelo órgão no parágrafo final do ID 443865264, expedindo-se ofício à autoridade policial para que prossiga nas investigações do caso narrado, no prazo de 30 dias, considerando a necessidade de ouvir as testemunhas citadas pela vítima e efetivar outros atos para esclarecer os crimes, inclusive reoitiva da vítima.”
O procedimento investigatório instaurado visa apurar delitos previstos nos artigos 147-A, § 1o, II e art. 147-B do Código Penal, com base em alegações de perseguição e ameaças proferidas por Geovane contra Eliege. Os relatos contidos nos autos, apontam que o investigado teria assediado e intimidado a parlamentar em diferentes ocasiões, inclusive durante sessões da Câmara de Vereadores, além de proferir insultos e disseminar conteúdo difamatório por meio das redes sociais.
Após análise do caso, o Ministério Público solicitou a aplicação de medida cautelar (Medida Protetiva) diversa da prisão, com o objetivo de garantir a segurança e a integridade física e psicológica de Eliege. A medida em questão foi concedida através do deferimento da juíza de direito Débora Magda Peres Moreira. Ela é responsável pelo caso, incluindo restrições como a proibição de aproximação e contato com a vítima, além da frequência em determinados locais frequentados por ela.(Matéria aqui é do Aratu On Line)
A operação que prendeu Geovane preventivamente foi realizada em conjunto por órgãos oficiais: Polícia Civil, Ministério Público e Polícia Federal.
Estamos acompanhando o caso e vamos trazer mais informações em conjunto com os órgãos oficiais.