Saúde

De febre a ardência: conheça 10 sintomas que podem indicar uma IST

Demora em procurar atendimento após a infecção prejudica o tratamento e ainda pode aumentar a transmissão de ISTs entre pessoas.

As infecções sexualmente transmissíveis (IST) incluem sífilis, gonorreia, hepatites B e C, HPV, herpes e HIV. São doenças transmitidas pelo contato sexual desprotegido.

O que faz das ISTs um problema de saúde pública é a falta ou atraso no diagnóstico. O desconhecimento sobre os sintomas e o tabu a respeito do contágio atrapalham a busca por ajuda médica.

“Sem o diagnóstico, a infecção pode se tornar mais grave e a pessoa pode transmitir a doença para um grupo maior”, explica o infectologista Igor Marinho, da Rede de Hospitais São Camilo, de São Paulo.

Pensando nisso, ele alerta para alguns sintomas comuns de ISTs que devem ser motivo de investigação médica:

Conheça 10 sintomas comuns de ISTs

  • Corrimentos: aparecem no pênis, vagina ou ânus, podem ser esbranquiçados, esverdeados ou amarelados, e podem causar dor ao urinar e/ou durante a relação sexual;
  • Feridas: podem ser dolorosas ou não, e podem ser seguidas de “íngua” na virilha;
  • Dor pélvica: presente em algumas ISTs, como a sífilis e a gonorreia;
  • Ardência ao urinar;
  • Lesões de pele: pode ser uma ferida discreta que surge no pênis, vulva, vagina, colo do útero, ânus ou boca, não provocando dor e desaparecendo após algum tempo;
  • Aumento de ínguas sintoma de IST comum na infecção pelo HIV;
  • Febre: em casos de infecção por vírus, como a hepatite B e C, o HIV e o da herpes genital, a febre pode ser um sintoma inicial;
  • Tosse e dor de garganta: sintomas iniciais de hepatite B e C;
  • Náusea e vômitos: também podem ser sintomas iniciais da hepatite B e C;
  • Diarreia: outro sintoma inicial das hepatites B e C.

Nem todas as infecções por ISTs são sintomáticas e é possível adoecer sem sinais. O uso do preservativo em todas as relações íntimas é o método mais eficaz para evitar a transmissão delas.

“A conscientização, a educação e o apoio contínuo são essenciais para avançar na resposta ao HIV/AIDS e às ISTs em geral, principalmente em relação às populações mais jovens”, conclui Marinho.

Redação