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DANÇA E BOM HUMOR: UMA FÓRMULA EFICAZ CONTRA DEPRESSÃO

A comemoração do dia internacional da dança, foi com as alunas da zumba da oficina de dança municipal no ACEC, onde a mulherada garante que as aulas  de ritmos ajuda a vencer depressão e ver a vida com outro olhar

Com ou sem chuva, o grupo de zumba que há quase dois anos agita as segundas e quartas no clube ACEC,  localizado no centro da cidade de Catu-Ba, garante muito alto astral e recebem uma injeção de ânimo durante as manhãs e tardes para vencer problemas que até então, pareciam sem solução.

Celebrado no último domingo, o dia internacional da dança foi mais um pretexto para as alunas da oficina de dança mostrarem a desenvoltura de quem precisa cuidar da saúde e deixar o corpo em forma.

Muitas pessoas, veem a dança como uma oportunidade de extravasar suas dores e anseios, aproveitando cada minuto da aula. Outras, no entanto, confirmam que se enturmar e soltar o corpo, ajuda até mesmo a vencer a depressão.

 

 

A aposentada Marina Castilho (72), há doze anos vê no movimento do corpo a oportunidade de entornar as dificuldades que sente, “eu costumo dizer que a dança é um divisor de águas. Tive fases que não sabia o que era viver, mas dançar me mostrou o contrário. Depois da aposentadoria, fiquei sem ter o que fazer, o que ocasionou uma depressão. A atividade me curou, e hoje me sinto mais completa. Tenho a alegria de uma criança.”

 

 

Dançar tem um poder de reabilitar e transformar todo o estresse do cotidiano em saúde e alegria. Ednalva Borges (72), surpreende pela idade, mas nem de longe traz isso na aparência. A aposentada, que é praticante de zumba há quase quinze anos, mostra que para dançar não tem idade e que saúde deve ser prioridade, “como mulher, cumpria as atividades do lar e me contentava com isso. Quando começamos na dança, o nosso organismo muda e a forma como vemos a vida também. Substitui os remédios pela dança, e garanto que não me arrependo. ” Comenta.

Gal Neves (43), faz aula de zumba há um ano no clube, e já sente a diferença positiva na sua rotina, “a minha vida era sedentária, e me vi numa situação de princípio de depressão. Mas, a liberdade de dançar me ajudou a dar uma guinada na vida. Meu marido me incentivou a sair da amargura e aproveitar a vida, queimando calorias e derramando suor para me sentir uma pessoa melhor. ” Conta.

 

 

O professor de dança Diego Marthinelly (24), destaca que a oportunidade de gingar gratuitamente favorece um engajamento maior da pessoa na luta contra o sedentarismo, “percebemos que o projeto de dança é bem procurado, visto que é algo que está tendo efeito positivo. As academias utilizam esse método da dança para explorar os movimentos corporais. Zumba, stiletto (dança com salto alto), pole dance são algumas artes trabalhadas pela dança, que mostra como uma pessoa pode ser boa no que faz e sair da rotina. ” Ressalta.

O Zin de zumba Renan Nunes, que há um ano e meio ensina dança no clube Acec, reitera que há maior procura na atividade, visto que a zumba trabalha com muitos movimentos, “um dos fatores que faz as pessoas procurarem a dança é a auto estima. Pessoas que passam por problemas emocionais, precisam liberar a tristeza e encontram nessa arte uma maneira para isso. Os movimentos aeróbicos levam as pessoas a perder caloria e se sentirem mais confiantes.”

 

 

 

Mira Ferreira é praticante assídua das danças, e pensando na saúde, já leva sua filha Layne Vitória (03) para as aulas. A pequena tomou conta da entrevista e diz gostar muito de frequentar os ensaios, “gosto de dançar, pois além de saudável, quero ficar forte como minha mãe. ” (Risos). Mira destaca que estimular a participação desde cedo, é uma válvula para que a criança não se torne sedentária, “é importante para que desenvolva a musculatura do corpo, e para chegar a idade madura com uma saúde equilibrada.” Finaliza.

Para informações sobre as aulas, pode ir pessoalmente na Casa da Cultura tendo em mãos  de cópias do RG,, comprovante de residência e foto 3×4; ou entrar em contato pelo telefone (71)3641-3317. As aulas são totalmente gratuitas.

 

 

 

 

Reportagem: João Vitor Araújo

Edição de texto: Donaire Verçosa

Redação