Covid-19: Brasil passa de 250 mil casos confirmados
Deste total, 100.459 pacientes estão recuperados.
O balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado na segunda(18), registrou 13.140 novos casos confirmados de covid-19, totalizando 254.220. Foi o maior número registrados em 24 horas, desde o início da pandemia no país. O resultado marcou um acréscimo de 5,4% em relação a ontem(17), quando o número de pessoas infectadas estava em 241.080.
O Brasil teve 674 novas mortes registradas nas últimas 24 horas e chegou a 16.792. O resultado representou um aumento de 4,2% em relação a ontem, quando foram contabilizados 16.118 mil falecimentos por covid-19.
Do total de casos confirmados, 136.969 (54%) estão em acompanhamento e 100.459 (39,5%) foram recuperados. Há ainda 2.277 óbitos sendo analisados.
São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de falecimentos (4.823). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (2.852), Ceará (1.748), Pernambuco (1.640) e Amazonas (1.433).
Além disso, foram registradas mortes no Pará (1.329), Maranhão (576), Bahia (312), Espírito Santo (302), Alagoas (221), Paraíba (207), Minas Gerais (161), Rio Grande do Norte (146), Rio Grande do Sul (144), Paraná (127), Amapá (127), Santa Catarina (85), Piauí (80), Rondônia (77), Goiás (73), Acre (67), Distrito Federal (66), Roraima (60), Sergipe (59), Tocantins (32), Mato Grosso (29) e Mato Grosso do Sul (16).
Já em número de casos confirmados, o ranking tem São Paulo (63.066), Rio de Janeiro (26.665), Ceará (26.363), Amazonas (20.913) e Pernambuco (20.094). Entre as unidades da federação com mais pessoas infectadas estão ainda Pará (14.734), Maranhão (13.238), Bahia (8.581), Espírito Santo (7.157) e Santa Catarina (5.175).
O secretário executivo adjunto do Ministério da Saúde, Élcio franco, e o secretário substituto de Vigilância em Saúde, Eduardo Macário, falaram sobre ações de combate à covid-19, nesta segunda(18), no Palácio do Planalto.
Recursos e equipamentos
Até o momento, foram entregues 823 respiradores a 16 estados do país. As Unidades da Federação que mais receberam foram o Rio de Janeiro (150), Pará (130), Amazonas (120), Ceará (75), Pernambuco (50) e Amapá (45).
Os representantes do Ministério da Saúde apresentaram números sobre o apoio a alguns estados e municípios. O Ceará recebeu R$ 75,3 milhões para covid-19; 200 leitos habilitados; 2,8 milhões de EPIs; e 75 respiradores. O Maranhão recebeu R$ 59,5 milhões; 110 leitos habilitados; 2,1 milhões de EPIs; e 25 respiradores. Pernambuco recebeu R$ 157,5 milhões; 276 leitos habilitados; 2,9 milhões de EPIs; e 50 respiradores (com previsão de outros 35 em nova entrega em maio). O Rio de Janeiro recebeu R$ 144,2 milhões e 150 respiradores (com nova entrega de 56). São Paulo teve 519,8 milhões; 1.638 leitos habilitados; 15,6 milhões de EPIs; e 20 respiradores.
Élcio Franco afirmou que apesar de não ser uma atribuição do governo federal, o Ministério da Saúde está buscando apoio para os leitos. Ele confirmou que as licitações para alugar 2.000 leitos, anunciadas ainda em abril, não ocorreram por falta de interessados. Já foram contratados e distribuídos 540 leitos de UTI até o momento. “Vamos novamente tentar esta contratação e espero que haja interessados”, declarou.
Brasil no cenário global
O secretário substituto de Vigilância em Saúde, Eduardo Macário, abordou a posição do país nos rankings internacionais quando considerados os índices em proporção à população.
“O Brasil está em quarto em número de casos confirmados e sexto em mortes confirmadas. Quando observamos taxa de mortalidade, fica em 18º. E na incidência, em 38º considerando só países com mais de 1 milhão de habitantes”, disse.
Ao comparar a dinâmica da evolução da doença em outros países, o secretário afirmou que há uma dinâmica clara no território nacional. A linha mostra um tendência de subida, e não de descida, perdendo para os Estados Unidos, epicentro da pandemia no mundo.
Hospitalizações
No ano passado, foram registradas 45 mil hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil. Em 2020, até a semana epidemiológica 20, foram registradas 139.622 internações por SRAG no país, sendo 39.064 por covid-19 e 1.792 por influenza.
Ainda há 47 mil hospitalizações por SRAG em investigação e outras 48,7 mil por SRAG considerado “não identificado”. Segundo Eduardo Macário, a categoria “não especificada” envolve uma evolução que demanda hospitalização mas não se identifica um vírus ou bactéria.
Em relação à demora nas investigações, o secretário Macário disse que o Ministério da Saúde orientou os estados para analisar os novos casos, mas “não deixar de olhar o passivo, até para a gente definir quando esses casos começaram no Brasil”.
Mortes por covid-19
Dos pacientes que faleceram, 69% têm acima de 60 anos. No quesito cormobidades, 64% apresentam alguma doença, como cardiopatias, diabetes, doenças renais ou condição neurológica. No recorte por cor, 47,3% são eram pardos, 43,1% eram brancos, 7,5% eram pretos, 1,7% eram amarelos e 0,5% eram indígenas.
Vacinação contra a gripe
De acordo com o secretário substituto de Vigilância em Saúde, Eduardo Macário, 43 milhões de brasileiros foram vacinados contra a gripe. A 1ª fase teve início em 23 de março e focou idosos. A 2ª fase ocorreu a partir de 16 de abril atendendo a profissionais de forças de segurança, pessoas com doenças crônicas, caminhoneiros e outros segmentos. A 3ª fase, de 11 de maio a 5 de junho, cobriu pessoas de 55 a 59 anos, crianças de 6 meses a 6 anos, gestantes, pessoas com deficiência e professores. A estimativa da equipe do ministério é que 77,7 milhões de pessoas sejam imunizadas até o fim da campanha. O investimento totalizou R$ 1 bilhão.
Fonte: Agência Brasil