COPA AMÉRICA EXPÕE HIPOCRISIA DE GOVERNANTES
Para o autor da matéria, a polêmica em torno da realização da copa América no brasil, é uma politicagem e ao mesmo tempo hipocrisia de governantes brasileiros, já que os jogos do brasileirão estão acontecendo.
A escolha do Brasil para sediar a Copa América expõe a incoerência reinante nas cabeças de alguns governantes brasileiros; Brasileirão pode, mas Copa América não. A verdade é simples, não querem que o país volte ao normal.
Realizada desde 1975, estando em sua 46º edição, a Copa américa é uma espécie de mini copa do mundo. que reúne seleções das Américas. O pedido da Conmebol para realizar a disputa em terras tupiniquins se dá devido ao caos instaurado pela pandemia de Covid-19 em países como Argentina e Colômbia. Para a escolha, a Conmebol alega que o Brasil reúne condições sanitárias para abrigar com segurança as seleções e as equipes de imprensa de todo mundo que realizam a cobertura do evento.
Para a realização do evento esportivo, além da ausência de público, serão seguidas todas as regras que a CBF já impõe para a realização de outros campeonatos. Recentemente teve início o Campeonato Brasileiro, uma das maiores disputas esportivas do mundo. Então, o que justifica a reação estridente de políticos e veículos de comunicação que, de maneira paranoica, se posicionam contra a realização a disputa? Simplesmente querem manter a imagem de país devastado pela pandemia.
A escolha do Brasil como porto seguro sanitário para uma competição tem importância no calendário esportivo mundial faz com que os olhos da mídia internacional se voltem para o Brasil. Restaura a sensação de normalidade, apesar do combate ao Coronavírus, e comprova que existe progresso nas ações do Governo Federal. Estes ingredientes são nitroglicerina pura e podem demolir a narrativa de alguns políticos e veículos de comunicação que insistem em pregar que vivemos em um coas sanitário.
Assim, a bordo da incoerência que acompanha toda e qualquer ação militante, o governador da Bahia, Rui Costa – PT, diz que proíbe a realização de jogos da Copa América em Salvador, mas mantém a realização de jogos do Brasileirão e, até a desclassificação do Bahia, o estado recebeu delegações esportivas que disputavam a Copa Sul-americana. A atitude de Rui Costa, repetida por governadores que se opõem ao Governo Federal, nada tem de preocupação com a saúde ou com a higidez sanitária, é mera politicagem que, ao contrário do que pensam as figuras que a promovem, só desmascara a incoerência em que vivem afundadas.
Será que os jogos do Brasileirão também serão proibidos? Claro que não. Afinal, o que os verdadeiros negacionista desejam é a manutenção da narrativa de que o país está afundado na crise sanitária. Mostrar para o mundo que há segurança sanitária e que podemos, aos poucos e com todas os cuidados possíveis, voltar à normalidade de nossas vidas é um crime passível de proibição pelos governantes que miram nas eleições de 2022 apostando no quanto pior melhor.