Confraternização das oficinas de dança municipal tem sorteio de brindes e música ao vivo
Alunas das oficinas de dança caem no forró e organizam festa de confraternização tipicamente junina esquentando os passos para os festejos juninos
Mesmo em meio a muita chuva, a noite de quinta-feira, 18 de junho de 2017, foi o dia escolhido pelas alunas do grupo de oficina de dança, vinculado a Secretaria de Educação e Cultura, para juntas se divertirem em uma confraternização elaborada por elas com recursos próprios. Teve muita música, brincadeiras, comidas típicas do período junino. Um ambiente tipicamente festivo.
O vocalista Érico junto com um tecladista fizeram um arrasta pé animado e descontraído. Toda energia positiva contagiante foi motivo de gratidão evidenciada pelas organizadoras, pontuaram que a execução do evento foi visto de maneira “excelente”.
A servidora pública Célia Oliveira (53 anos), explanou de forma positiva sobre o evento; “esse forró da oficina municipal de dança já acontece há muitos anos, a gente mistura as idades das 150 alunas que integram o grupo, com idades entre 16 a 80 anos, como forma de interação e troca de experiências. Por isso, avalio esse momento como algo muito bom, pois cuidamos da saúde do corpo e da mente”. Lúcia informa que as aulas são um espaço aberto para toda a comunidade, tanto para mulheres como para homens.
O diretor de cultura João Ferreira Júnior também prestigiou a festa, e destacou; “a confraternização é realizada pelos alunos e para eles mesmo desfrutarem, é algo formidável. É importante frisar, que a oficina acontece sempre aqui no Clube ACEC e dispõe de aulas nos dias de segunda e quarta-feira pela manhã e à tarde. Esse projeto tem parceria com as secretarias: de Educação e Cultura, a de Desenvolvimento Social e de Direitos Humanos e a de Saúde. Além de promover a arte da dança, promovemos também integração social e de saúde física” conta.
Com alegria no olhar, a costureira Maria Helena Damasceno (63 anos) expressou o sentimento em poder fazer parte deste grupo: “estou achando o evento maravilhoso, ingressei neste grupo no inicio do ano, a oficina é excelente, me ajuda muito e acredito que faz bem para a saúde.” Conclui.
A assistente administrativa Rita de Cássia Almeida (51), fala sobre os festejos e destaca que faz parte do grupo há oito anos; “estou achando tudo muito bom, a oficina me ajudou muito nos trabalhos diários, e tudo que é bom tem que ser comemorado”. Finaliza.
O Zin de Zumba Diego Mathinelly (24 anos) conta como é ser o professor dessa turma: “é uma honra ser o professor dessas mulheres que eu tenho tanto carinho, e a recíproca delas é verdadeira, isso me faz querer me dedicar ao meu trabalho cada vez mais.” Expressa.
Segundo a direção de cultura, as oficinas de dança são promovidas há quase 20 anos na cidade, embora alguns anos as aulas não puderam ter dado seguimento por conta de motivos particulares e burocráticos. O diretor do departamento João Ferreira, relata que faz cinco anos que o evento é apreciado de forma ininterrupta pelos catuenses.
Os sorrisos resplandecentes dos presentes evidenciam que não são apenas passos dançantes promovidos pela oficina, que os fazem acompanhar com frequência as atividades, e sim uma mudança de mente e de atitudes trazidos pela interação do trabalho realizado com o grupo.
O resultado das oficinas são mulheres que encontraram na dança uma oportunidade de desligar-se da vida rotineira e por algumas horas, e focar apenas nos passos coordenados pelo coreógrafo, Diego Mathinelly.