Comunidade

Catuenses enviam mais de 5 toneladas de donativos para ajudar as vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul

Rio Grande do Sul pode voltar a ter fortes temporais na próxima semana e as necessidades dos rio-grandenses continuam. Saiba como continuar ajudando a população atingida pelas enchentes.

A Ordem dos Pastores e Ministros Evangélicos de Catu-BA mobilizou várias igrejas para arrecadar donativos para enviar para as vítimas da tragédia das cheias que alagaram diversas cidades do Rio Grande do Sul.

O resultado da mobilização foram cerca de mais de 5 toneladas de donativos arrecadados entre roupas, alimentos não-perecíveis, água e material de limpeza. Segundo o pastor Leandro Vasques, ” todos os donativos foram deixados na sede da empresa concórdia, no município de Dias D’ Ávila nesse sábado, 17 de maio, pela manhã vai ser enviada para as cidades atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Nós da OPMEC só temos a agradecer pela solidariedade do povo catuense.” Destacou.

Para quem quiser doar, a Nonagésima Quinta Independente Companhia de Polícia Militar está recebendo doações em vários pontos de coleta. Em nota, a Assessoria de Comunicação informou:

A PMBA se solidariza e lança uma Campanha para ajudar as vítimas das enchentes da região Sul do Brasil. Doar é um ato de amor e consciência ao próximo. O Estado do Rio Grande do Sul está precisando da sua ajuda, doe alimentos não perecíveis, produtos de higiene pessoal, água mineral ou agasalhos. Qualquer doação é muito bem-vinda.”

Pontos de coleta das doações:

  • Sede da 95ª CIPM, bairro Aruanha;
  • ⁠Pelotão de Sítio Novo;
  • ⁠Pelotão de Pedras;
  • ⁠Drive Thru (Rua Desembargador Pedro Ribeiro Bittencourt, em frente a agência da Caixa Econômica de Catu).

Sobre as enchentes

As enchentes que afetaram 92% dos municípios do Rio Grande do Sul e mataram 151 pessoas. Os dois óbitos mais recentes foram confirmados pela Defesa Civil na manhã desta quinta-feira (16). Outras 104 pessoas estão desaparecidas. E a quantidade de feridos se mantém em 806 desde o último sábado (11).

O impacto das chuvas em 458 das 497 cidades gaúchas faz com que o estado tenha 538.164 pessoas desalojadas e outras 77.199 em abrigos.

A falta de lugar para alocar aqueles que perderam suas casas e não têm para onde ir é uma das principais preocupações externadas pelos gestores.

Em entrevista à Folha, o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), disse que “não há imóveis disponíveis nesse momento” para as cerca de 30 mil pessoas que, no cálculo da administração municipal, estão sem casa.

Melo, alvo recente de críticas por ter dito que pessoas presas em regime semi-aberto estão “contaminando” os abrigos, afirmou ter pedido ao governo federal que faça um plano de habitação para dar conta do déficit.

Pela primeira vez nesta semana o nível do rio Guaíba ficou abaixo dos 5 metros. A expectativa do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) é que nos próximos dias a diminuição siga, lentamente.

Na quinta-feira (16), no entanto, o estado registrou que 236.888 imóveis seguem sem luz e 129.977 sem água. Nas últimas 24 horas, a energia elétrica foi reestabelecida em cerca de 17 mil residências.

Rio Grande do Sul pode voltar a ter fortes temporais na próxima semana

Além do frio intenso, com geada em algumas regiões, a previsão da MetSul Meteorologia é de que, desde de quinta (16), é de chuvas de 50 a 100 milímetros devem atingir diversos municípios, especialmente a Serra gaúcha. Nessa sexta-feira (17), a região Norte do estado é que pode receber temporais. O alerta é do ministro extraordinário para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, em matéria para a Agência Brasil.

Redação