Catu tem mais de 5 mil pessoas que não se vacinaram ainda
O dado alarmante de mais de 5 mil pessoas sem se vacinar, é da Vigilância Epidemiológica da cidade de Catu-Ba, que nesse sábado, 5 de fevereiro, trouxe mais um óbito no seu boletim diário sobre a covid-19.
O que chamou atenção é o perfil da vítima, que sem comorbidades, o jovem de 36 anos morreu por complicações da doença, e segundo fontes que ainda estamos apurando mais a fundo, o mesmo não havia se imunizado.
E QUAL O ALERTA?
O grupo dos não-vacinados coloca em risco o avanço da vacinação, inclusive em meio às crianças, justamente por ser vetor de transmissão, e por segundo especialistas, auxiliarem na mutação de variantes, já que estas utilizam esse grupo para se fortalecerem, e mutarem para um vírus mais forte, e se possível quem sabe, resistente a vacina.
A boa notícia é que apesar de ainda haver uma boa parte da população ainda não vacinada, o vírus ainda é neutralizado no aspecto mais agressivo da doença para quem já se vacinou com duas ou três doses, porém para quem não se vacina, a Deltal e a mais recente variação, do Ômicron coronavírus, pode ser tão letal quanto a primeira cepa do vírus.
Entramos em contato com a ascom da Prefeitura Municipal de Catu, para saber de mais detalhes sobre a vacinação e perfil dos contaminados em tratamento nos seus domicílios, já que não há atualmente pessoas internadas em estado grave, mas a mesma ficou de nos repasar mais dados na próxima segunda-feira, 07 de fevereiro.
Buscamos saber também quais as medidas estão sendo tomadas pela Secretaria de Saúde da cidade, para buscar as pessoas que ainda não se vacinaram, e impactam negativamente os números de contenção da doença, mas estamos aguardando a resposta.
Segundo matéria da BBC, na França, a restrição de circulação de pessoas não vacinadas foi o gatilho para vários protestos nas lá.
Já nos Estados Unidos, a situação varia de acordo com cada lugar, mas é fato que tanto fora do país, quanto no Brasil,o futuro das pessoas que não quiserem tomar a vacina tende a ser cheio de restrições, como aliás acontece em muitos países com a campanha mais adiantada
Entre as políticas mais comuns, destaca-se a criação dos chamados passaportes da imunidade, onde para entrar em lugares de convivência com outras pessoas, é exigido um documento (físico ou digital) que comprove a aplicação das doses que resguardam contra o coronavírus.
Alguns políticos e empresários vão um pouco além e já colocam em prática medidas que envolvem multa, demissão, redução de salários e corte de benefícios a quem optar por não ser vacinado, num cenário em que o produto esteja à disposição de todos.
Em certos locais, a decisão é ainda mais extrema. Na Bélgica, alguns times de futebol criaram alas nos estádios para separar vacinados e não vacinados. Já no Paquistão, duas províncias anunciaram que iriam bloquear o sinal de celular dos indivíduos que não aceitassem participar da campanha de imunização.
No Brasil, aplicativo ConecteSUS é usado com passaporte da imunidade, já que reúne as informações de vacinação do usuário, além do comprovante físico. As máscaras continuam sendo a opção mais indicado mesmo após vacina de proteção, além da higiene das mãos com álcool em gel. Veja abaixo o boletim da covid de sábado.