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Bolsonaro é transferido para UTI e se encontra estável e consciente

O presidente deverá ficar em total descanso durante 48 horas após sete horas de cirurgia

Após sete horas de cirurgia para retirada da bolsa de colostomia, o presidente Jair Bolsonaro foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e se encontra “clinicamente estável, consciente, sem dor, recebendo medidas de suporte clínico, prevenção de infecção e de trombose venosa profunda”. As informações estão no primeiro boletim médico divulgado hoje (28) pelo Hospital Albert Einstein.

O presidente começou a ser submetido ao procedimento médico às 8h30 desta segunda-feira, segundo afirmou o porta-voz da Presidência, Coronel Rêgo Barros, e durou até as 15h30.

No procedimento foi feita a reconstrução do trânsito intestinal e extensa lise de aderências decorrentes das duas cirurgias anteriores, conforme o boletim. “Foi realizada anastomose do íleo com o cólon transverso, que é a união do intestino delgado com o intestino grosso”, detalhou o hospital.

A cirurgia de reconstrução do trânsito intestinal, a que foi submetido o presidente, segundo o boletim médico, não teve intercorrências nem necessidade de transfusão de sangue.

No site do G1 o Porta-voz da Presidência da República, “o presidente possuía em razão das outras duas cirurgias uma quantidade muito grande de aderências. E essas aderências exigiram do corpo médico uma verdadeira obra de arte em relação à cirurgia”.

O porta-voz explicou que após a cirurgia Bolsonaro segue em jejum, com administração de soro pela veia. A avaliação médica será feita diariamente, sempre pela manhã, para a reintrodução alimentar da forma mais adequada. Nesta terça-feira, o presidente começa o tratamento de fisioterapia com foco respiratório e motor. Vai caminhar dentro do quarto. Diariamente, o cenário será também avaliado para novas definições.

A recuperação deve demorar dez dias e Bolsonaro deve ficar 48 horas em repouso absoluto a contar do início da cirurgia, e a partir da 9h da manhã desta quarta-feira (30) retoma suas atividades despachando de dentro do hospital, segundo Rêgo Barros.

Acompanharam três filhos de Bolsonaro, Carlos, Eduardo e Renan, e a primeira-dama Michelle.

Fonte: Agência Brasil e G1

Redação