BANCOS TRABALHAM PARA NORMALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DEPOIS DA SÉRIE DE ATAQUES EM CATU
Agências bancárias e lojas do município de Catu-Ba, foram arrombadas e saqueadas na madrugada da sexta-feira santa (30). Aos poucos, a cidade vai se reconstruindo dos estragos e bancos se organizam retomando as atividades
Os serviços das lojas e bancos, no centro de Catu-Ba voltam a funcionar aos poucos, depois da série de ataques, saques e destruição que ocorreu na madrugada do último dia 30 de abril. A ação durou cerca de meia-hora, com cerca de quarenta criminosos provocando explosões em quatro agências bancárias, casa lotérica e atacando diversos estabelecimentos comerciais.Veja vídeo da câmera instalada em um dos estabelecimentos comerciais, atingidos pelos disparos das armas.
Segundo a Polícia Militar, o bando chegou ao município por volta das 4h da manhã, sendo cerca de 40 bandidos fortemente armados. Por meio de explosivos, a organização criminosa arrombou cofres das instituições financeiras, lojas e agências bancárias. Não foram divulgadas informações sobre a quantia roubada.
O Banco do Brasil informou em nota enviada ao Catu Acontece que colabora com as autoridades para resolver o caso e que não houve furto de valores. Ressaltou ainda que não há previsão de normalização no atendimento e que a população poderá ser atendida em unidade de municípios circunvizinhos, Banco postal e casas lotéricas.
Já o Banco do Nordeste afirma que, adotou todas as medidas cabíveis de acordo com padrões bancários vigentes e que já está operando normalmente desde dessa quarta-feira (04).
Para a população perplexa com o ocorrido, os acontecimentos lembraram uma história cinematográfica, pela rapidez e quantidade de envolvidos. Desde o último sábado(31), que comerciantes e lojistas tentam reorganizar o serviço e fazer reparos em portões e vitrines que foram quebrados durante a invasão dos meliantes.
Bernardo Bispo Ferreira (66), é comerciante, ressalta que situações como essa, causam pânico entre a população, e vê como uma oportunidade para cobrar mais segurança, “é assustador e é um grande desfalque para nossa economia que passa por dificuldades.” Destaca.
A dona de casa Nivalda Correa(56), pontua que é importante uma repressão as ações e ousadia dos criminosos, para que situações como essa não aconteçam mais no futuro. “Nossa esperança maior é Deus. Para que destruições como essas não tenham êxito futuramente, é necessária uma atenção maior da justiça, caso contrário, esse tipo de situação vai virar é moda.” Ressalta.
Reportagem:João Vitor Araújo
Edição de Texto e produção: Donaire Verçosa