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APÓS MAIS DE 15 DIAS DE CARNAVAL, PREFEITURA CRIA NOVO FESTIVAL, COM BLOCOS E ARTISTAS MAS SINDLOJAS RECLAMA DO IMPACTO NA ECONOMIA

Após o fim do Carnaval que duraram 15 dias, contando os eventos pré-carnavalescos como Fuzuê, Furdunço e outros a Prefeitura de Salvador criou um  novo festival após o Carnaval que vai durar 8 dias. Trata-se da primeira edição do Viva Verão, festival gratuito que começou na última sexta-feira, segue até o dia 25, na Praça Cairu, no Comércio. As apresentações começam às 18h e vão até 22h.

Mais uma semana de festas divide opiniões. Parte da população acha que o fato de Salvador ter uma festa atrás da outra prejudica a economia, causando transtornos na cidade com o fechamento das ruas e com o clima de festejos que nunca acaba e reduz a produtividade e mesmo o consumo em lojas físicas, beneficiando apenas os ambulantes. Alguns alertam para os efeitos na indústria e no comércio da cidade. Outra parte considera que esses eventos atraem turistas.

Segundo o Presidente do Sindojas, Paulo Motta, é lamentável que a Prefeitura de Salvador não esteja dando atenção a área comercial do Comércio: “Mais festividades, mais paralização das atividades produtivas continuam acontecendo na cidade, após tantos dias de carnaval. A Prefeitura de Salvador não está atenta a precarização total das atividades comerciais, imobiliárias e de varejo na Cidade Baixa. O setor de turismo, bares e restaurantes do entorno pode ter até algum benefício. Mas chega! Basta! Foram dias muitos fortes do carnaval e a economia se movimentou. Mas o Sindlojas lamenta muito esse festival improvisado. E que poder municipal e o Estado não estejam dando a devida atenção ao Comércio”

Opiniões à parte, o fato é que as ruas do Comércio ficam lotadas até a próxima semana com shows de trios e artistas como: Mariene de Castro, Gaby Amarantos, Ayabass – trio formado por Luedji Luna, Xênia França e Larissa Luz -, Novos Baianos, Majur, Glória Groove e Hiran são atrações da festa realizada pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Salvador. Além da reprentatuvidade de blocos afros, como Malê Debalê, Cortejo Afro e Didá. (Matéria Bahia Econômica)

Redação