Após afirmar que viria para o 2 de julho, Lula pode abrir mão e prestigiar lançamento da campanha de Fernando Haddad em São Paulo
A presença de Lula no evento comemorativo a independência da Bahia e defendida pelo senador Jaques Wagner (PT) e o comitê extraoficial de campanha do petista, a vinda do ex-presidente Lula para a caminhada no 2 de Julho na Bahia enfrenta ainda um impasse.
A presença de Lula no evento comemorativo a independência da Bahia e defendida pelo senador Jaques Wagner (PT) e o comitê extraoficial de campanha do petista, a vinda do ex-presidente Lula para a caminhada no 2 de Julho na Bahia enfrenta ainda um impasse.
É que no mesmo dia está programado o lançamento da candidatura de Fernando Haddad ao governo de São Paulo, praça na qual os petistas acreditam que as chances de vitória do PT são, pela primeira vez, muito concretas.
Uma solução negociada que busque compatibilizar os dois eventos vem sendo tentada há dias e pode ser finalmente anunciada no fim de semana que vem pelo próprio Lula.
Por trás da discussão, está a convicção de que o ex-presidente funcionará ajudando a alavancar o nome de Haddad, em São Paulo e o de Jerônimo Rodrigues, candidato do PT ao governo baiano.
Outro lado da moeda
Nos bastidores, porém, a preocupação gira em torno do enfraquecimento crescente da campanha de Jerônimo Rodrigues que, pesquisa após pesquisa, derrete em seus percentuais. O crescimento da pré-candidatura de ACM Neto e forte militância dos apoiadores de João Roma, pré-candidato do presidente da Bolsonaro, são fatores que pesam.
Junte-se a estes fatos, o fracasso da passagem de Lula por Natal e Uberlândia, onde a presença de público foi fraquíssima, mesmo com todo esforço dos diretórios locais, deixam ressabiados os dirigentes petistas. Um fracasso no evento do 2 de Julho poderia sinalizar a derrocada da candidatura de Rodrigues e deixar exposta a frágil posição de Lula no cenário eleitoral.
Via: Na Resenha
