PSICOLOGIAS E COMPORTAMENTOS

Ana Hickmann enfatiza: “Ainda está muito machucado”, diz a apresentadora após agressão cometida por Alexandre Correa

A apresentadora entra no dado divulgado onde uma pesquisa destaca que 35 mulheres foram agredidas física ou verbalmente por minuto no Brasil em 2022.

A apresentadora Ana Hickmann, 42 anos, falou pela primeira vez sobre a agressão cometida pelo marido, o empresário Alexandre Correa, de 51, no último final de semana. Após alguns pronunciamentos sem tocar no assunto, a ex-modelo resolveu falar sobre o caso de violência doméstica e afirmou que ainda não se sente preparada para detalhar todo o ocorrido.

Ana conta que pensa no impacto que as palavras dela e a exposição do caso terão na vida da família e do filho, fruto do casamento com Alexandre, que tem 10 anos. “Pessoal, diante de tudo o que está acontecendo na minha vida, eu decidi vir aqui falar um pouco com vocês que sempre me acompanharam. Existem muitas coisas que precisam serem ditas, mas em respeito ao meu filho e também ao meu processo, isso vai acontecer no momento e na hora certa”, começou ela.

Apesar de não falar sobre o caso de forma detalhada, Ana Hickmann diz estar machucada com tudo que aconteceu.

“Infelizmente muitas mulheres passam ou já passaram pelo que eu vivi e eu espero que, assim como eu, elas também tenham uma rede de apoio. Dessa vez eu não vou abrir meu vídeo falando ‘Oi pessoal, tudo bem?’, porque não está tudo bem! Está longe de estar tudo bem! Mas como eu disse na segunda-feira, quando voltei ao trabalho, no final do programa Hoje em Dia, eu ainda não estou pronta para falar sobre determinadas coisas. Porque aqui ainda está muito machucado.”

No vídeo, Ana ainda pede respeito ao momento: “Eu não sou apenas mulher, eu sou mãe. Essa mãe vai defender de todas as formas o seu pequeno, o seu filho. Meu filho é a coisa mais importante da vida para mim. Por isso não estou pronta para falar, ele tem que estar protegido”.

VIOLÊNCIA CONTRA MULHER

Nos últimos 12 meses, 28,9% (18,6 milhões) das mulheres relataram ter sido vítima de algum tipo de violência ou agressão, o maior percentual da série histórica do levantamento feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e Datafolha.

O ano de 2022 foi especialmente difícil para as mulheres no Brasil: todos os indicadores de violência contra a mulher subiram no ano passado, de acordo com a quarta pesquisa “Visível e Invisível – a Vitimização de Mulheres no Brasil” – do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e do Datafolha divulgada em 02 d emarço deste ano de 2022.

Em relação à última pesquisa, que foi feita entre abril de 2020 e março de 2021, o crescimento foi de 4,5 pontos percentuais, o que revela um agravamento das violências sofridas por mulheres no Brasil.

Crescimento nos níveis de vitimização de mulheres

Para denunciar violéncia contra mulher

Em caso de violência contra mulher denuncie na delegacia da sua cidade ou através do número 180, que atende todo o território nacional e também pode ser acessado em outros países.

***Através das informações divulgadas pelo Bahia Notícias e G1.

Redação