Audiência Pública convocada pelo Ministério Público do Meio Ambiente, através da Promotora de Justiça, Dra. Márcia Munique Andrade Oliveira
Na audiência será definido novos rumos na atuação da causa animal, bem como o enfrentamento a situação que muitos vivem, inclusive por serem abandonados pelos seus responsáveis legais
Amanhã na Câmara Municipal de Vereadores de Catu, a partir das 9h irá acontecer, uma audiência pública convocada para rever melhorias e as que serão possíveis serem feitas em favor dos animais em situação de rua. A população está convocada para participar e ajudar na elaboração das demandas a ser efetuadas.

Juíza Débora Magda Peres Moreira- Resgatou semana passada no comércio de Catu, a cadelinha Pérola , estava sendo perseguida por um grupo de cães de grande porte e ela correu para Drª Débora buscando refúgio.
Para a Juíza Débora Magda Peres Moreira, “o objetivo da audiência pública é avaliar as medidas já implementadas no município de Catu, em relação a melhoria das condições de seus animais, e buscar soluções práticas e exequíveis para melhorá-las”.
Segundo Drª Débora, “ o primeiro ponto sobre o enfrentamento da questão dos animais é a boa vontade. A demanda é enorme, mas com um pouco de dedicação, a vida de cada animal em situação de vulnerabilidade e abandono pode ser mudada. Ressalta a magistrada e ainda destaca, “não me refiro a sensibilidade, porque isso é atributo do ser humano, de acordo com seu grau de evolução. Nem todo mundo pode desenvolver essa empatia, mas com boa vontade todos podem desenvolver. Não adianta voltar os olhares só para o prefeito e ficar analisando se ele é sensível, evoluído e com boa vontade, porque embora a responsabilidade dele seja imensa nessa área, cabe, também, a cada um de nós, participar efetivamente do processo, começando pelo exemplo próprio”. Pontua.
O segundo requisito é a organização. “Uma estrutura desorganizada não funciona”, pontua Drª Débora, que é a favor da organização de uma rede de proteção aos animais no município, envolvendo o máximo possível de Órgãos e Secretarias Municipais, juntamente com setores privados e entidades de proteção animal seria o ideal. Exemplifica que, “em Curitiba existe um modelo muito interessante e que pode servir de exemplo naquilo que for adequado a nossa realidade (http://www.protecaoanimal.curitiba.pr.gov.br/)”.
Cada Secretaria Municipal ficaria responsável, dentro do âmbito de sua atuação, por desenvolver projetos voltados a questão ambiental, com maior efetividade.
Vale lembrar que maus tratos contra os animais, o que inclui abandono é crime, previsto em lei ambiental Lei 9605/98, art . 32.

Enquanto a estrutura não acontece como deveria, um grupo de protetores se unem atuando na causa, resgatando, dando assistência médica, abrigo, comida e encaminhando para adoção. Veja alguns do que estão para adoção sob os cuidados de protetores e da juíza que também é militante da causa.
De cães são três fêmeas, duas de 4 meses, castradas, é 1 de 10 meses, que será castrada também.
E os gatos são um total de 6 disponíveis para adoção, com castração garantida para quem se interessar.
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Ressaltando quem tiver interesse de adotar entrar em contato pelo número: (71) 99683-9010, é de uma pessoa que trabalha diretamente com a juíza.