Projeto Escolas Culturais se transforma em palco revelação de talentos catuenses
O evento aconteceu na última quinta-feira( 19), no Colégio Estadual Antônio de Deus Seixas com mostra diversificadas de arte, do bordado ao fit dance, apresentações culturais e inclusivas abertas a toda comunidade
Pela terceira vez, Catu teve a oportunidade de apresentar para toda a comunidade o melhor que possui quando o assunto é arte; dança em diversos estilos como a do ventre, afro, zumba, fit dance; capoeira, música, percussão, grafite, artistas plásticos e atores que agraciaram a plateia com sua arte.
Toda a organização teve a orientação da articuladora de educação integral Kátia Alcântara, que explica a importância de atividades como esta: “esse evento veio fortalecer o trabalho que nós já desenvolvemos na escola, acredito que a escolha do colégio como precursor tenha sido por este motivo, realizamos eventos culturais e este feito faz a escola um ponto de cultura. Vimos várias linguagens artísticas hoje aqui e o mais importante, os jovens puderam visualizar vários estilos diferentes de culturas. Foi Perfeito!” Expõe.
Estiveram presentes os alunos das escolas municipais Anna Ribeiro de Araujo Goés Bittencourt, Gilberto Alves e Maria Gabriela Sampaio Seixas. Todos os convidados receberam um vale pizza do pizzaiolo Sinho, pois cozinhar também é uma arte.
Dentre os artistas presentes, Caio conhecido como ‘Ras Artesão’ (25) foi o responsável em fazer inúmeros juniores se encantarem com desenhos em azulejos: “fico feliz em fazer parte deste momento, é um incentivo para todos os artistas, meu trabalho é arte em geral, plástica, artesanato, hoje apresentei um desenho no azulejo. Acredito que esse tipo de evento fortalece a arte e os artistas da cidade, pois poucos governantes criam projetos que visa assistir aos trabalhos artísticos e hoje alguns talentos puderam ser apreciados mediante esse incentivo que o Escola Culturais traz.” conclui.
Os dançarinos do grupo La Dance Alisson conhecido por Alê Raver (20) e Danilo Silva (21) deixaram a plateia sem ‘fôlego’, colocaram a juventude presente para cima, e encerraram a terceira edição do Escolas Culturais com muita dança e citam: “ficamos felizes porque é um projeto cultural com diversas apresentações, é importante investir muito mais na cultura pois ela está atrelada a educação, é meio que sem palavras estar neste evento, isso é cultura.” comentam.
A apresentação também teve espaço para a melhor idade, pois a intenção do EC é mostrar o que há de bom na cultura catuense, alcançando todas as idades. E dona Berenice Brito (74) ‘parou a escola’ com suas bonecas de pano, e vários utensílios decorativos elaborados a mão. “Tudo começou como um passa tempo, depois foi dando certo, as pessoas amigas me solicitando trabalhos de corte e costura para presentes, pois trabalho com crochê tricô, labirinto, entre outros a mais de 20 anos.” explana.
O Secretário de Juventude e Esportes Adonay , esteve presente e aparentemente gostou de tudo que foi apresentado: “Eu já sou da casa, tenho parceria com a escola ADS faz um certo tempo, participando de diversas atividades da escola. Quando o governo do estado definiu esta escola como preletora, ficamos muito felizes, porque amplia o leque de relação que já temos com ela, a secretária faz parte do projeto que é aberto para a comunidade, com atividades que contemplam a cultura catuense, de extrema importância para mostrar que temos potencial enorme na área e que com isso, outros artistas poderão ser aflorados futuramente.” aborda.
Keu Guerra, coordenador do projeto em Catu, informa acerca do triunfo que foi a execução da terceira edição do EC (Escolas Culturais): ”decidimos a forma e o dia de fazê-lo. colocamos os agentes num espaço e os mesmos produziram este evento. É uma satisfação ver a cidade efervescendo em cultura mostrando todos os talentos. O ADS tem sido um polo de multiplicação de várias linguagens, de vários encontros. O projeto macro é o Escola Culturais, dentro deste existe outros eventos que no caso de hoje é o pintando o 7.” explica.
O vice-diretor José Roberto da Silva Magalhães, falou de como visualiza ter a oportunidade de ofertar mais uma vez tamanha variedade de apresentações: “é um projeto que tem o objetivo de implementar a arte voltada a comunidade. E me sinto gratificado. A escola é bem vista com estas iniciativas, só o básico (aulas em sala) não funciona, é preciso aproximar os alunos de projetos como este.” finaliza.
A coordenação do projeto Escolas Culturais a fim de contemplar outras artes e linguagens, entrou em parceria com a instituição de ensino com o apoio do Departamento de Cultura, Prefeitura Municipal, Secretaria de Juventude, Lazer e Esportes.