O que é demissexual, orientação declarada por famosos?
Na semana passada, a cantora Iza falou abertamente sobre ser demissexual no podcast “Quem Pode, Pod” de Giovanna Ewbank e Fernanda Paes Leme. Mas, afinal, você sabe o que significa esse termo?
Essa orientação sexual é ainda bem desconhecida por uma grande parcela da população. Pensando nisso, trazemos uma pouco da explicação sobre o assunto.
O que é demissexual?
O termo demissexualidade é usado para descrever aquelas pessoas que sentem atração sexual somente após formar uma conexão emocional.
Diferentemente de quem opta por se abster de sexo, uma vez que essas pessoas ainda são capazes de se sentirem atraídos sexualmente por pessoas que não conhecem, os demissexuais só sentem essa atração fisicamente com aqueles que construíram um vínculo emocional profundo.
Por conta disso, alguns deles se sentem atraídos por amigos íntimos ou parceiros românticos. “Outros componentes podem incluir familiaridade com a pessoa e conhecimento sobre ela”, explica o Demisexuality Resource Center, grupo de pesquisas especializado no assunto.
Entretanto, essa conexão emocional é apenas um pré-requisito para que uma relação aconteça, mas não é uma garantia. A Gay & Lesbian Alliance Against Defamation (GLAAD), uma organização não-governamental estadunidense, explica que a demissexualidade funciona com a ideia de atração primária e atração secundária.
Dessa forma, a atração primária é aquela baseada nas primeiras impressões, como a própria aparência ou cheiro. Já a atração secundária é desenvolvida ao longo do tempo, se formando a partir do relacionamento entre as pessoas.
Os demissexuais, portanto, não experimentam atração primária, somente a atração secundária.
É importante entender que os indivíduos demissexuais podem ser heterossexuais, bissexuais ou pansexuais, e de qualquer gênero. O que define esse tipo de orientação é a atração sexual, como explicado acima.
Demissexualidade e a assexualidade
Segundo o Demisexuality Resource Center, a maioria dos demissexuais raramente sentem atração sexual em comparação com a população em geral. Além disso, alguns podem até ter pouco ou nenhum interesse em sexo. Por conta disso, os demissexuais são considerados parte da comunidade assexual.
Diferentemente de quem opta por se abster de sexo, uma vez que essas pessoas ainda são capazes de se sentirem atraídos sexualmente por pessoas que não conhecem, os demissexuais só sentem essa atração fisicamente com aqueles que construíram um vínculo emocional profundo.
Por conta disso, alguns deles se sentem atraídos por amigos íntimos ou parceiros românticos. “Outros componentes podem incluir familiaridade com a pessoa e conhecimento sobre ela”, explica o Demisexuality Resource Center, grupo de pesquisas especializado no assunto.
Entretanto, essa conexão emocional é apenas um pré-requisito para que uma relação aconteça, mas não é uma garantia.
A Gay & Lesbian Alliance Against Defamation (GLAAD), uma organização não-governamental estadunidense, explica que a demissexualidade funciona com a ideia de atração primária e atração secundária.
Dessa forma, a atração primária é aquela baseada nas primeiras impressões, como a própria aparência ou cheiro. Já a atração secundária é desenvolvida ao longo do tempo, se formando a partir do relacionamento entre as pessoas.
Os demissexuais, portanto, não experimentam atração primária, somente a atração secundária.
É importante entender que os indivíduos demissexuais podem ser heterossexuais, bissexuais ou pansexuais, e de qualquer gênero. O que define esse tipo de orientação é a atração sexual, como explicado acima.
Demissexualidade e a assexualidade Segundo o Demisexuality Resource Center, a maioria dos demissexuais raramente sentem atração sexual em comparação com a população em geral. Além disso, alguns podem até ter pouco ou nenhum interesse em sexo. Por conta disso, os demissexuais são considerados parte da comunidade assexual.
A única diferença é que os demissexuais são capazes de sentir atração sexual mesmo que só após a criação de um vínculo emocional profundo com alguém.
Artistas brasileiros demissexuais Alguns artistas brasileiros já se declararam demissexuais. As mais recentes personalidades a se assumirem foram Iza e Giovanna Ewbank.
Giovanna já havia admitido sua sexualidade em um episódio de setembro do seu podcast ao declarar que “tem que ter sentimento para transar com a pessoa”.
A atriz e musa da pornochanchada Nicole Puzzi também se entende como demissexual. No início dos anos 2000, Nicole foi convidada a fazer filmes adultos, no entanto, recusou afirmando que “sempre fui incapaz de ter relações sexuais sem envolvimento emocional. Sou demissexual”.
Victor Hugo, ex-participante do BBB 20 também se entende como demissexual. No programa de Luciana Gimenez, em julho de 2020, ele contou ser virgem e disse lidar muito bem com sua sexualidade.
A gamer trans Lady Chokey disse que descobriu ser demissexual ao notar que sua atração sexual está “diretamente ligada ao envolvimento emocional”.
Personalidade internacional demissexual A única celebridade internacional que já falou abertamente sobre o assunto é Michaela Kennedy-Cuomo, filha do ex-governador de Nova York, EUA, Andrew Cuomo.
Ela se assumiu demissexual em 2021 durante uma live no Instagram. Michaela contou que por muito tempo acreditava ser lésbica até conhecer a demissexualidade e se sentir pertencida.
Fonte: Universa UOL