Adicional do auxílio emergencial com valor de R$1.200 é confirmado por Bolsonaro
Estão confirmadas, ao todo, mais quatro parcelas do auxílio no valor de R$300. Dessa forma, será pago um adicional de R$ 1.200 do benefício.
A prorrogação do auxílio emergencial no valor de R$300 foi confirmada pelo presidente Jair Bolsonaro. A extensão do benefício até o fim do ano foi confirmada pelo presidente e o ministro da Economia, Paulo Guedes.
Estão confirmadas, ao todo, mais quatro parcelas do auxílio no valor de R$300. Dessa forma, será pago um adicional de R$ 1.200 do benefício. No entanto, a medida ainda deve passar pelo Congresso porque o valor inicial foi alterado.
De acordo com o presidente, ele procurou um “meio-termo” sobre o tema, uma vez que o auxílio emergencial com valor de R$600 custa R$50 bilhões mensalmente à União.
Enquanto havia políticos que defendiam que a prorrogação continuasse com valor de R$ 600, sua equipe econômica defendia R$ 200. O novo valor de R$300 pôs fim ao impasse entre o chefe do executivo e o ministro da Economia Paulo Guedes.
A extensão do auxílio já foi oficializada por meio de medida provisória e terá que ser aprovada por deputados e senadores no Congresso Nacional.
O auxílio emergencial
Para Bolsonaro, o valor do auxílio de R$300 ainda não é o ideal. “Não é um valor o suficiente muitas vezes para todas as necessidades, mas basicamente atende. O valor definido agora há pouco é um pouco superior a 50% do valor do Bolsa Família. Então, decidimos aqui, até atendendo a economia em cima da responsabilidade fiscal, fixá-lo em R$ 300”, disse o presidente.
Neste ano, o Executivo depositou cinco parcelas de R$ 600 para os beneficiários do auxílio, visando ajudar os brasileiros de baixa renda, trabalhadores informais, MEIs, autônomos e desempregados.
O presidente Jair Bolsonaro já havia informado sobre a redução do valor do benefício e argumenta que, se o valo pode parecer pouco para os brasileiros afetados pela pandemia, “é muito para quem paga, no caso, o Brasil”.
Pagamento do auxílio emergencial
A justificativa do Governo para realizar os pagamentos até 31 de dezembro de 2020 é por conta da Medida Provisória que prorrogou o auxílio.
O auxílio emergencial criou gastos extraordinários que só foram autorizados pelo Congresso em função do estado de calamidade, decretado por causa da pandemia do novo coronavírus. O estado de calamidade vai justamente até o dia 31 de dezembro deste ano.
O ministério diz ter “comprometimento com o respeito às contas públicas” e declarou que “ninguém ficará para trás nas ações de proteção social, principalmente, os mais vulneráveis”.
Fonte: Extra Globo