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Flordelis botou arsênico na comida do marido e comprou arma do crime, diz MP

Foram pelo menos quatro tentativas para matar Anderson; 7 filhos estão presos.

O plano para matar o pastor Anderson do Carmo começou ainda em maio de 2018, com envenenamento por doses de arsênico, afirmaram representantes da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio nesta segunda-feira (24). A mulher dele, a deputada federal Flordelis (PSD-RJ), foi acusada de ser a mentora intelectual do crime.

Flordelis botou arsênico na comida do marido e comprou arma do crime, diz MP
Foram pelo menos quatro tentativas para matar Anderson; 7 filhos estão presos.

Flordelis botou arsênico na comida do marido e comprou arma do crime, diz MP

O plano para matar o pastor Anderson do Carmo começou ainda em maio de 2018, com envenenamento por doses de arsênico, afirmaram representantes da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio nesta segunda-feira (24). A mulher dele, a deputada federal Flordelis (PSD-RJ), foi acusada de ser a mentora intelectual do crime.

Foram pelo menos quatro tentativas de matar o marido anteriormente, incluindo o uso do veneno, até a concretização do crime. O pastor foi morto em 16 de junho de 2019, na porta de casa, com mais de 30 tiros.

“Flordelis, além de arquitetar todo esse plano, financiou a compra dessa arma, convenceu pessoas a realizar esse crime, avisou sobre a chegada da vítima ao local e tentou ocultar provas. Não resta a menor dúvida deque ela foi a autora intelectual, a grande cabeça desse crime”, afirmou o delegado Allan Duarte durante coletiva.

A possibilidade de separação entre o casal foi uma das motivações do crime, aponta a invetigação. O rigor de Anderson na administração das finanças e no controle das brigas de família também influenciaram.

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Foram pelo menos quatro tentativas para matar Anderson; 7 filhos estão presos

Flordelis botou arsênico na comida do marido e comprou arma do crime, diz MP
(Reprodução)
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O plano para matar o pastor Anderson do Carmo começou ainda em maio de 2018, com envenenamento por doses de arsênico, afirmaram representantes da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio nesta segunda-feira (24). A mulher dele, a deputada federal Flordelis (PSD-RJ), foi acusada de ser a mentora intelectual do crime.

Foram pelo menos quatro tentativas de matar o marido anteriormente, incluindo o uso do veneno, até a concretização do crime. O pastor foi morto em 16 de junho de 2019, na porta de casa, com mais de 30 tiros.

“Flordelis, além de arquitetar todo esse plano, financiou a compra dessa arma, convenceu pessoas a realizar esse crime, avisou sobre a chegada da vítima ao local e tentou ocultar provas. Não resta a menor dúvida deque ela foi a autora intelectual, a grande cabeça desse crime”, afirmou o delegado Allan Duarte durante coletiva.

A possibilidade de separação entre o casal foi uma das motivações do crime, aponta a invetigação. O rigor de Anderson na administração das finanças e no controle das brigas de família também influenciaram.

“Quando ela fala com um dos filhos sobre os planos de matar Anderson, ela disse: ‘Fazer o que? Se eu separar dele, vou escandalizar o nome de Deus’”, contou o promotor Sérgio Luiz Lopes Pereira, do Grupo de Atuação Especializada e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público.

Por conta da imunidade parlamentar, Flordelis não foi presa. Outras nove pessoas foram presas, incluindo cinco filhas da deputada e uma neta.

A deputada não vai responder somente pelo homicídio. “Uma associação criminosa que começou para matar por envenenamento, depois por arma de fogo, e por último para fraudar as investigações, com uso de contrainformações”, explica o promotor.

“A defesa foi surpreendida com essas prisões preventivas das cinco filhas da deputada e da neta. Tomaremos conhecimento do que há de indícios para que essas prisões fossem feitas e para o indiciamento da deputada, já que na primeira fase da investigação, passou longe de qualquer prova que a apontasse como mandante”.

Flordelis está “muito aborrecida e chateada” com tudo por ser inocente, diz.”Jamais foi mandante desse crime bárbaro”.

Com as prisões de hoje, chega a sete o número de filhos do casal detidos no caso. Todos já são réus.

Foram presos hoje os filhos Adriano, André, Carlos, Marzy e Simone e a neta Rayane. A Justiça também emitiu mandados de prisão contra dois homens que já estavam na cadeia: o filho Flávio, apontado como autor dos disparos, e o ex-PM Marcos.

O filho Lucas, que já tinha sido preso por conseguir a arma do crime, também foi denunciado.

Fonte: Correio da Bahia