Prefeito pede cuidado redobrado depois de médico que trabalha no município ser confirmado com COVID-19
Profissional trabalha em outros municípios e reside em cidade vizinha. Ele entrou de quarentena logo que sentiu sintomas leves. Mata continua sem nenhum caso registrado
Em uma live pelo Facebook na tarde deste domingo (15h), o prefeito de Mata de São João Marcelo Oliveira destacou que o município continua sem nenhum registro de infecção pelo Coronavírus. Porém o gestor citou o caso de um médico que atende na nossa Rede Municipal de Saúde, que foi testado positivo para a COVID-19.
O profissional reside na cidade vizinha de Pojuca e atende também em outros municípios. Ele sentiu sintomas leves da doença e imediatamente se afastou nas atividades para ficar de quarentena e fez o teste. O resultado saiu hoje. O médico está se recuperando bem.
De acordo com a Secretaria de Saúde de Pojuca, o paciente sentiu os primeiros sintomas na última terça-feira (24) e no mesmo dia entrou em isolamento domiciliar. Ele fez a coleta para exame em Mata de São João e pode ter contraído o vírus durante uma viagem para outro estado.
Alerta – “O fato de não ter nenhum caso em nosso município não significa que estamos livres e que não vai nos atingir. Pelo contrário. Continuem em suas residências, na quarentena”, diz Marcelo Oliveira. “E essa recomendação é maior para quem tem idosos em casa. Aos mais jovens, que têm facilitado, pedimos que não facilitem mais, porque vocês podem contrair o vírus e levar para casa, para seus pais e avós”, recomenda o prefeito.
O chefe do executivo matense explica ainda que permitiu a abertura de pequenos comércios para suprir algumas necessidades da população, de serviços e produtos, como material de construções, peças automotivas e comércios com menos de 200 metros quadrados. Mas alerta que só saiam de casa se for extremamente necessário. Que continuem seguindo as orientações.
“Se as pessoas começarem a facilitar e esse vírus se espalhar em Mata de São João, teremos problemas muito sérios, porque nossa Rede de Saúde, como a de todo mundo, tem uma limitação de capacidade”, explica. “Se um volume muito grande de pessoas ficarem doentes, não poderemos atender todos ao mesmo tempo”, alerta.
Agecom PMSJ