A hegemonia do vôlei nacional acabou?
Acabou a fase de uma hegemonia que o nosso voleibol conquistou. Não por falta de mérito e de qualidade dos nossos jogadores, mas pela evolução dos nossos adversários. Com a derrota masculina na final e a eliminação da feminina na segunda fase do Campeonato Mundial, o alerta precisa ser ligado. Não podemos perder nosso espaço, ainda somos os maiores.

As seleções masculina e feminina sempre foram o reflexo dos seus treinadores. Bernardinho era a representação do esforço e da perfeição a todo custo quando estava à frente no comando da Seleção. Pelo lado das mulheres, José Roberto Guimarães e seu currículo recheado de ouros olímpicos, parece não surtir mais efeito com as mulheres neste ano.

A troca de Bernardinho por Dal Zotto não foi bem aceita. A continuação de Rubinho, ex-auxiliar do antigo treinador era a aposta que todos cravavam. Veio Renan Dal Zotto e parece que a proposta não tem dado tão certo. O Brasil não entra mais como favorito nas competições e tem perdido espaço no hall das melhores do mundo, mesmo ainda tenho potencial e qualidade para tal.

Na feminina, tudo tem seu tempo e o de Zé Roberto já foi. A seleção precisa de uma nova cara e uma nova modalidade na visão de jogo, o que só faria bem para que uma das melhores seleções do mundo não volte a repetir o vexame que é cair na segunda fase de um Campeonato Mundial.

Nosso esporte preferido e mais popular sempre foi o futebol, as Seleções de vôlei têm dado muitas alegrias nos últimos anos o que nos acostumou a vencer. Não podemos perder esse ritmo para não cair no ostracismo da derrota e da boa fase de títulos.